Drabble



Gostava do teatro diário que era o desfile das suas muitas máscaras em frente ao espelho. Colocava a de Barbie, a de Lolita, a de Bruxa. A de Advogada, era a que costumava usar no trabalho. Havia a de fada-do-lar usada em casa. As do fim-de-semana eram as suas favoritas. Olhou com um sorriso de boas recordações para a de Sadomasoquista que havia vestido havia dois dias.
Por fim escolhia a cabeleira postiça. Dava duas ou três voltas sobre si mesma, calçava os sapatos de salto e lá ia ela, rua abaixo, apanhar um táxi para o Carnaval da vida.

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