Assuntos de Escrita - Printing on Demand

Assuntos de Escrita é uma rubrica deste blog que conta com a colaboração de outro blogger para nos falar de um assunto relacionado com a escrita. Este mês foi convidada Rute Canhoto, natural de Alcácer do Sal, autora de Perdidos e do blog com o seu nome.

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Print on Demand por Rute Canhoto

Muito sinceramente, não faço me recordo de como encontrei a Euedito; creio que foi através de uma pesquisa aleatória no Google, mas não tenho a certeza absoluta. Contudo, recordo-me perfeitamente das razões que me levaram a optar por esta solução.
No final de 2009 tinha escrito um pequeno conto de Natal e queria publicá-lo. Não queria enviá-lo para uma pequena editora, pois já tinha publicado o meu primeiro livro através de uma e sabia que o processo tinha alguns obstáculos com os quais não me queria deparar. A título de exemplo, não queria ser obrigada a adquirir um certo número de exemplares a preços demasiado altos e queria manter os direitos de autor da minha história, para poder fazer o que quisesse com ela. Assim sendo, comecei a procurar uma solução mais prática e à medida dos meus interesses.
As gráficas que consultei pediam demasiado dinheiro, pelo que iniciei uma pesquisa na Internet. Acabei então por encontrar a Euedito, que apresentava preços bastante atrativos; podia ainda ter o livro à venda no site deles e mantinha os meus direitos de autora. Achei que não tinha razões para recusar a oportunidade e avancei. Que desvantagens há em optar pelo Print on Demand? A maior desvantagem é termos nós mesmos de tratar das questões como o ISBN, o registo da história, o marketing e fazer chegar os livros às livrarias. Dá muito trabalho, mas tudo se consegue com empenho e persistência. Basicamente, acabei por ter tanto trabalho na promoção deste conto quanto tive aquando do lançamento do meu primeiro livro por via de uma editora mais pequena!
Como não tive razões de queixa da primeira experiência, resolvi lançar o meu mais recente livro, intitulado “Perdidos”, igualmente através da Euedito. Enquanto as editoras ditas “grandes” não me derem uma oportunidade, vou continuar optar pelo Print on Demand, aliado à vertente digital dos e-books, que se encontra em franca expansão.



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