Assuntos de Escrita - Entrevista com Rute Canhoto

Rute Canhoto é autora da série Perdidos (tenho já publicado dos dois primeiros volumes, Perdidos e Esquecidos). Os seu títulos estão disponíveis na Euedito e na Smashwords. A autora, que gentilmente aceitou ser entrevistada para a nossa rubrica, Assuntos de Escrita, também mantém um blog


Assuntos de Escrita (AE): Há bem pouco tempo lançaste o 2º volume da tua série "Perdidos", o livro "Esquecidos". Como está a ser a receptividade da obra?
Rute Canhoto (RC): A receptividade está a ser boa e tenho tido bom feedback, principalmente em Alcácer do Sal, certamente por ser a área geográfica visada na história e é a população local que mais exemplares adquire.

(AE): Há alguma coisa em termos de marketing que tenhas feito ou vás fazer de modo diferente em relação ao livro que publicaste antes?
(RC): Não. Vou seguir os mesmos trâmites que no anterior, talvez até divulgando um bocadinho menos, pois o primeiro volume existe em inglês e este só existe em português. Quando terminar a trilogia, logo traduzo tudo.

(AE): Na escrita deste livro deixaste-te influenciar pelas opiniões dos leitores ou deixaste que esse papel fosse exclusivo de pessoas da tua confiança?
(RC):As opiniões são uma coisa muito subjetiva e que nos podem dar cabo da cabeça. O que para um está ótimo, para outro está horrível. Quando começaram a surgir as críticas ao “Perdidos”, nunca o ditado de que não é possível agradar a gregos e troianos fez tanto sentido para mim. Se houve algumas pessoas que adoraram, outras detestaram e criticaram até doer. De qualquer modo, peguei nas opiniões dos leitores e tentei limar a história um pouco, embora mantendo a minha linha de pensamento, afinal, para mim, a história está completa na minha cabeça; apenas tenho de ter mais atenção ao processo de escrita e, aqui e além, vou mudando algumas coisas conforme me vão sendo sugeridas.

(AE):Há alguma diferença entre as vendas em papel e em ebook?
(RC):Sem dúvida. As vendas em papel ultrapassam largamente as vendas em formato digital, mas acredito que é sempre bom termos as duas vertentes disponíveis, por isso vou continuar a apostar em ambas.

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